Quem defendeu a posição vencedora foi a presidente do partido, Gleisi Hoffmann
Durante uma recente reunião virtual da cúpula do Partido dos Trabalhadores (PT), ocorreu uma tensão interna em torno da inclusão de uma crítica ao centrão em um documento oficial do partido. A controvérsia se deu entre a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e lideranças do partido no Congresso Nacional. A discussão revelou divergências dentro da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), a qual inclui o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Esta informação foi reportada pela Folha de S.Paulo.
O Diretório Nacional do PT concluiu a redação de uma resolução partidária na segunda-feira (11), após aprovação inicial na sexta-feira (8). O documento critica a influência do centrão no Legislativo e no Executivo, atribuindo-lhe um papel contrário aos interesses políticos defendidos pelo PT. Durante a reunião, o líder do PT na Câmara, Zeca Dirceu, sugeriu uma emenda para remover as críticas ao centrão, apoiado por Washington Quaquá. Hoffmann, contudo, se posicionou contra a alteração, argumentando que o prazo para emendas já havia terminado.
A disputa acentuou-se com intervenções de outros membros do partido, como o líder do governo na Câmara, José Guimarães, que defendeu a exclusão da crítica ao centrão por razões táticas. Apesar da resistência de alguns membros, a resolução com a crítica ao centrão foi aprovada com 46 votos a favor e 4 contra. A discussão também abordou a expressão "austericídio", relacionada à política fiscal, mas essa referência foi mantida no documento final.
Fonte: Brasil 247
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