Órgão relatou que algumas das aves apreendidas chegaram ao Centro de Triagem de Animais Silvestres já em condições debilitadas
16 dos 59 pássaros apreendidos na residência do ex-ministro da Justiça Anderson Torres faleceram enquanto estavam sob os cuidados do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). As aves, que incluem espécies de bicudos-verdadeiros e curiós, estavam no Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) desde abril, quando foram confiscadas. Além das mortes, três pássaros desapareceram, segundo a CNN Brasil.
Esta situação veio à tona no inquérito da Polícia Federal (PF), que também enviou o caso para a Justiça Federal. O ex-ministro foi indiciado por posse irregular de animais silvestres, maus-tratos, falsificação de selos e falsidade ideológica. O Ibama relatou que algumas das aves apreendidas chegaram ao Cetas já em condições debilitadas, o que teria contribuído para os óbitos.
Os pássaros mortos foram enviados para necropsia na Universidade de Brasília (UnB) e estão atualmente sob análise da PF. Enquanto isso, Anderson Torres planeja apresentar uma queixa-crime contra o Ibama e o fiscal responsável pela apreensão, alegando que a ave desaparecida, avaliada em mais de R$ 50 mil, era a mais valiosa de seu plantel, e acusando o órgão de furto. Ele enfatiza sua longa experiência na criação de aves, destacando que nunca enfrentou uma taxa de mortalidade tão alta.
Fonte: Brasil 247 com CNN Brasil
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