terça-feira, 26 de dezembro de 2023

Assassinatos pela polícia aumentam 20% no primeiro ano de Tarcísio

 Ministério Público de São Paulo registrou um total de 366 mortes decorrentes de intervenção policial durante o mandato de Tarcísio, um aumento de 20% em relação ao ano anterior

PM de São Paulo e Tarcísio de Freitas (Foto: Polícia Civil de SP/Twitter | ABR)

Em seu primeiro ano à frente do governo do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, ex-militar e representante do partido Republicanos, defronta-se com um aumento significativo na letalidade provocada pela polícia, um dos pontos críticos na área de segurança pública: um incremento de 20% nas mortes causadas por intervenção policial, marca da gestão de Tarcísio, destaca o jornal O Globo.

Este aumento, registrado desde o início do mandato, contrapõe-se às promessas de mudança na abordagem da segurança pública feitas por Tarcísio, que nomeou um ex-policial expulso da Rota por seu histórico de atuação ostensiva e letal. Durante uma coletiva de imprensa após a apresentação dos resultados de sua administração em 2023, o governador expressou sua insatisfação com os resultados alcançados na área da segurança.


O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp), do Ministério Público de São Paulo, registrou um total de 366 mortes decorrentes de intervenção policial durante o mandato de Tarcísio, um aumento de 20% em relação ao ano anterior, marcando uma interrupção em três anos consecutivos de declínio na letalidade policial.

No decorrer de doze meses de gestão, o governador reduziu os recursos destinados às câmeras corporais utilizadas pelos policiais e endossou uma operação no litoral paulista, que se tornou a mais letal do estado desde o trágico massacre do Carandiru, em 1992. Além disso, observou-se um aumento no número de feminicídios e um agravamento dos problemas de insegurança no Centro de São Paulo.

Fonte: Brasil 247 com informação do jornal O Globo

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