Manifestantes desafiam repressão e condenam plano econômico neoliberal
Populares convocados por dezenas de organizações sociais, sindicais e defensoras dos direitos humanos marcham nesta quarta-feira (20), na Argentina para denunciar o plano de ajuste e as medidas repressivas anunciadas pela ditadura de Javier Milei.
Segundo membros da Unidad Piquetera, a partir das 16:30, hora local, uma coluna de manifestantes partirá do Congresso e outra partirá do Obelisco de Buenos Aires rumo à Plaza de Mayo, informa a Prensa Latina.
A manifestação coincide com o aniversário de 22 anos do levante social de 2001, que levou à renúncia do então presidente Fernando de la Rúa, e tem como objetivos condenar o "plano de ajuste e miséria de Milei e do Fundo Monetário Internacional e defender o direito ao protesto".
Entre as organizações que participarão estão o Polo Obrero, a Frente de Izquierda, Patria Grande, o Partido Comunista, a União Ferroviária, o Encontro Memória, Verdade e Justiça, o Serviço Paz e Justiça e a Associação Gremial Docente.
Confirmaram presença os ex-candidatos presidenciais Myriam Bregman e Juan Grabois, a representante das Mães da Plaza de Mayo-Linha Fundadora, Nora Cortiñas, e líderes sindicais.
Na semana passada, o ministro da Economia Luis Caputo anunciou a eliminação de subsídios, a desvalorização do peso, o fim das obras públicas, a redução de ministérios, demissões no setor estatal e a diminuição ao mínimo das transferências para as províncias, entre outras ações.
Por sua vez, a titular de Segurança Patricia Bullrich informou que as forças policiais reprimirão bloqueios de ruas, piquetes e bloqueios parciais ou totais de outros lugares públicos.
Por sua vez, a ministra de Capital Humano Sandra Pettovello assegurou que todos aqueles que promoverem, instigarem, organizarem ou participarem das manifestações não poderão acessar planos sociais.
Fonte: Brasil 247 com informação da Prensa Latina
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