A intimação foi realizada com utilização de recurso de "hora certa"
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) formulou a intimação contra o ex-juiz suspeito e hoje senador Sergio Moro (União Brasil-PR), Sergio Moro, em respeito à representação disciplinar aberta em setembro pelo corregedor nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão.
O oficial de Justiça utilizou, em último recurso, uma chamada "intimação por hora certa", ou seja, com hora marcada. Como divulgado na coluna de Lauro Jardim, o ex-juiz é um dos investigados pelo que foi uma “gestão caótica” dos recursos captados por meio de acordos de delação e leniência pela Lava-Jato.
No dia 23 de novembro, Moro foi citado, escrevendo no mandado de intimação que o "corregedor do CNJ não tem jurisdição sobre pessoas não vinculadas ao Judiciário, (sic) com vínculo atual". Salomão respondeu que: "Quem se exonera da magistratura fica responsável pelos atos que praticou no exercício da função. Ele pode ficar inelegível ou até ter o mandato cassado".
Fonte: Brasil 247 com informação da coluna do jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo
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