Novas listas foram enviadas aos supermercados, após a liberação total dos preços
Na segunda-feira, primeiro dia do governo de Javier Milei, na Argentina, as empresas de alimentos e produtos de consumo abandonaram as restrições dos acordos previamente estabelecidos com o ex-ministro Sergio Massa, iniciando o envio de novas listas de preços com incrementos significativos, segundo informa o jornal Clarín. Relatórios indicam que os fabricantes pretendem aplicar aumentos médios de 20 a 25% nos produtos anteriormente enquadrados no programa Precios Justos dos supermercados. De acordo com dados preliminares da consultoria EcoGo, na semana passada, os preços dos alimentos subiram em média 8,2%, sendo este o maior aumento registrado pela consultoria, que projeta um crescimento mensal de 28% no setor de alimentos consumidos em casa e 23% na inflação geral.
Agora, grandes redes de supermercados começam a ajustar seus preços para se alinhar a esses valores. Os aumentos mais expressivos são esperados em óleo, macarrão, farinha e produtos de panificação, que anteriormente contavam com subsídios de exportadores e do Estado. Assim, os produtos sob este regime terão aumentos de 100% a 180%. O preço do óleo, por exemplo, deverá subir de 800 para 2.000 pesos por litro, enquanto o pão de forma já apresenta aumentos de 80%, assim como o arroz.
Fonte: Brasil 247 com infdormações do jornal O Clarín
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