Em ação
integrada, a RECEITA FEDERAL e o GRUPO de ATUAÇÃO ESPECIAL DE COMBATE AO CRIME
ORGANIZADO (GAECO) – Núcleo Londrina – deflagraram, nesta sexta-feira (dia
24/11), a segunda fase da operação Falsa Impressão, com o objetivo de combater
organização criminosa suspeita de utilizar empresas de fachada, criadas para
emitir notas fiscais falsas, com a finalidade de acobertar o transporte
irregular de mercadorias contrabandeadas e descaminhadas.
Na primeira
fase da Operação Falsa Impressão, o foco foi o contador da organização
criminosa, que recebia vantagem financeira para criar cada empresa de fachada
em nome de “laranjas”. Aquela investigação teve início com apreensões de
mercadorias realizadas pela Receita Federal, em que foram encontradas notas
fiscais com indícios de irregularidade, sendo identificadas mais de uma centena
de empresas fictícias.
O foco da
Operação Falsa Impressão – Fase II – recai sobre os suspeitos de serem os
líderes da associação criminosa, identificados como sendo os contratantes dos
serviços prestados pelo contador. Os investigados seriam os responsáveis por
aliciar os “laranjas”, geralmente moradores de rua e pessoas carentes. Assim,
empresas eram criadas em nome destas pessoas a fim de, dentre outros objetivos,
acobertar o transporte de mercadorias ilícitas por meio da emissão de notas
fiscais em nome de empresas inexistentes de fato.
Estima-se
que os investigados tenham causado o prejuízo de aproximadamente 250 milhões de
reais de notas fiscais emitidas por essas empresas inidôneas, nos anos de 2022
e 2023.
Foram expedidos 2 mandados de prisão temporária e 4 mandados de
busca e apreensão, cuja execução conta com a participação da Receita Federal.
Os mandados estão sendo executados nas cidades de Apucarana/PR e Medianeira/PR.
Participam da operação, pela Receita Federal, 6 auditores-fiscais, 4 analistas
tributários e 13 integrantes do GAECO.
Fonte: Bem Paraná
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