"Queremos que vocês sejam os melhores ministros, os melhores executores desse país, os melhores gastadores do dinheiro em obras de interesse do povo brasileiro", disse Lula
Em uma reunião ministerial realizada no Palácio do Planalto nesta sexta-feira (3), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destacou a importância de acelerar os investimentos, evitando o represamento de recursos destinados a projetos. O líder pediu aos ministros da área de infraestrutura que sejam os "melhores executores" e "gastadores do dinheiro em obras" do país.
"A gente não pode deixar sobrar dinheiro que está previsto ser investido nos ministérios. A gente precisa colocar, transformar. Eu sempre digo que para quem está na Fazenda dinheiro bom é dinheiro no tesouro. Para quem está na presidência, dinheiro bom é dinheiro transformado em obras", afirmou Lula durante a reunião, de acordo com o jornal O Globo.
“Se os ministérios forem bem, o Brasil vai bem, o governo vai bem, eu e o Alckmin vamos bem. Se vocês não fizerem direito o Brasil vai mal, eu e Alckmin vamos mal. Então queremos que vocês sejam os melhores ministros desse país, os melhores executores desse país, os melhores gastadores do dinheiro em obras de interesse do povo brasileiro. É para isso que estamos fazendo essa reunião”, ressaltou Lula em outro ponto do encontro.
A fala do presidente acontece em meio a discussões sobre a mudança da meta fiscal de déficit zero, A equipe econômica acredita que a posição de Lula sobre a meta fiscal reflete a influência da Casa Civil, responsável pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que teme o represamento de recursos para que a meta fiscal seja alcançada.
Ainda conforme a reportagem, “o governo está com R$ 27,4 bilhões represados nos ministérios, com destaque para as pastas de Saúde, Desenvolvimento Social e Educação. O valor é mais que o dobro do registrado no ano passado, quando os recursos parados chegavam a R$ 13,3 bilhões até agosto, de acordo com os dados mais recentes do Tesouro Nacional”.
Caso esses recursos não sejam utilizados até o final do ano, especialistas apontam que poderia ser uma opção "barata" para reduzir o déficit das contas públicas em 2023. No entanto, também sinaliza dificuldades na execução de políticas públicas, uma vez que a maior parte desse dinheiro é destinada a investimentos e outros recursos discricionários, sobre os quais o governo tem poder de decisão.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo
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