O deputado federal adotou como prática se esquivar de embates diretos neste momento com adversários que têm feito críticas a ele, como Ricardo Nunes (MDB) e Tabata Amaral (PSB)
O deputado federal Guilherme Boulos (Psol) adotou uma estratégia defensiva na pré-campanha para a prefeitura de São Paulo, evitando embates diretos com adversários que o criticam, como Ricardo Nunes (MDB) e Tabata Amaral (PSB). Esta abordagem visa evitar confrontos e focar em questões eleitorais, aproveitando o apoio do presidente Lula (PT) e sua liderança nas pesquisas. Boulos tem sido aconselhado a não se envolver em polêmicas e provocações, enquanto os ataques contra ele se intensificaram recentemente, especialmente devido à greve contra privatizações em São Paulo e à guerra entre Israel e o grupo Hamas, informa a Folha de S. Paulo.
Ricardo Nunes, que busca a reeleição e apoio de Jair Bolsonaro, aumentou sua retórica contra Boulos, insinuando que ele é "amigo do Hamas" e tentando reforçar rótulos de invasor, radical e extremista, que o candidato do Psol tenta desmentir. Boulos manteve uma postura discreta em resposta a esses ataques, emitindo apenas notas de lamentação em vez de confrontar diretamente seus detratores.
A estratégia da direita é explorar as controvérsias em busca de visibilidade e afastar o foco de questões municipais e problemas de gestão. Boulos, por sua vez, prefere focar na discussão sobre a cidade. Ele também evita confrontos com Tabata Amaral, uma potencial aliada no segundo turno, e busca manter a rivalidade sob controle. A equipe de Boulos diz que a estratégia será ajustada à medida que a campanha se desenvolver, admitindo que confrontos inevitáveis podem ocorrer mais perto das eleições.
Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo
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