Porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza relatou que "há um estado de pânico e caos" na região
O Exército de Israel iniciou uma invasão ao maior hospital da Faixa de Gaza, o Al-Shifa, na noite desta terça-feira (14). A operação foi anunciada pelos próprios militares, que, em comunicado, alegaram que "estão realizando uma operação precisa e direcionada contra o Hamas".
Hoje mais cedo, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, alegou que os Estados Unidos tinham inteligência avaliando que o hospital Shifa "foi usado pelos movimentos palestinos Hamas e Jihad Islâmica para suas operações de guerra contra Israel" e que "seus membros operam um centro de comando e controle no hospital, que também é usado para armazenar armas".
De acordo com a agência Sputnik, "o Hamas classificou as declarações do Pentágono sobre o uso militar de hospitais pelo movimento como uma “luz verde” para Israel realizar ataques mais brutais às instalações médicas."
Já os militares israelenses dizem que "as forças da IDF [envolvidas na operação] incluem equipes médicas e falantes de árabe, que passaram por treinamento específico para se preparar para esse ambiente complexo e sensível, com a intenção de que nenhum dano seja causado aos civis", segundo a Reuters.
A jornalista Nathália Urban, do 247, informou em seu perfil na rede social X que o porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza relatou que "há um estado de pânico e caos" na região invadida. O Ministério foi informado do ataque pelos israelenses poucas horas antes do início da invasão.
Fonte: Brasil 247
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