Ministro da Fazenda detalha o impacto e alcance inédito do programa de renegociação que permite quitação com descontos de até 99%
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, revelou nesta terça-feira (21), durante sua participação no programa semanal "Conversa com o Presidente", um balanço sobre o programa Desenrola Brasil, uma iniciativa de renegociação de dívidas que está beneficiando significativamente a população brasileira, especialmente aqueles com o nome negativado.
"Nunca teve nada parecido. Pegamos a dívida de todo mundo, eram 70 milhões de CPFs, dos quais 30 milhões habilitados na forma da lei, aí fizemos um leilão da dívida. O credor que desse o maior desconto entrava no programa. O desconto médio é de 83%, chega a 99% em alguns casos. A pessoa deve mil reais, consegue quitar com R$ 170. Detalhe, se ganha até 2 salários mínimos, são 20 milhões de brasileiros, nós parcelamos esta dívida. Além de cair de mil para R$ 170 na média, ainda pode parcelar em prestações de R$ 50 e pode parcelar em até 60 prestações. É realmente uma coisa inédita. É a primeira vez que um governo brasileiro faz isso. Foi uma ousadia do presidente Lula colocar no programa de governo, até porque não tinha tecnologia. Foi desenvolvida no primeiro semestre para colocar a serviço da população", destacou Haddad.
O ministro enfatizou que já houve um impacto significativo no número de beneficiados pelo programa. "Hoje temos 7 milhões de brasileiros que conseguiram pagar suas dívidas, temos cerca de 1 milhão de brasileiros de baixa renda, 2,2 milhões que conseguiram entrar na plataforma e temos outros 4 milhões que conseguiram junto à rede bancária na primeira fase do programa, totalizando 7 milhões de pessoas. Só a dívida de R$ 100 que estava protestada, por exemplo, são 10 milhões de dívidas que foram simplesmente canceladas. O potencial do programa, teoricamente, podemos chegar a 30 milhões", ressaltou Haddad.
O Desenrola Brasil, que busca diminuir o impacto das dívidas sobre os cidadãos brasileiros, têm mostrado resultados expressivos ao permitir a quitação com descontos inéditos, tornando-se uma ação sem precedentes no histórico governamental do país.
Fonte: Brasil 247
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