Jornal contesta investimentos da empresa em refinarias e presidente do PT aponta interesse em preços altos e dividendos exagerados
A presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann (PT-PR), bateu duro no editorial do jornal O Globo que condenou os investimentos previstos pela Petrobras em refino com a finalidade de garantir o abastecimento e preços menores no mercado brasileiro. "O Globo joga mais uma vez contra o Brasil ao condenar investimentos da Petrobras em refinarias de petróleo. Quer o país dependente do mercado externo comprando gasolina em dólar, gerando lucro lá fora e cobrando combustível caro aqui e ainda manter os altíssimos dividendos para acionistas privados? Só assim pra explicar a reação aos investimentos previstos. O complexo de vira-latas não passa", escreveu a parlamentar. Saiba mais:
O jornal O Globo, que, historicamente, atuou contra a Petrobrás e a independência energética do Brasil, mostrou coerência nesta segunda-feira, ao, mais uma vez, publicar editorial contrário aos interesses nacionais. Num dos trechos do texto, o jornal se posiciona contra investimentos da empresa em refinarias – o que permitiria maior abastecimento e controle sobre os preços de derivados no mercado interno.
"Além dos projetos do PAC, estão lá US$ 16 bilhões destinados a refino, área que a estatal vinha abandonando com a privatização de refinarias, necessária para trazer competição ao mercado brasileiro de combustível. Não apenas as privatizações foram suspensas, mas agora o refino deverá ser ampliado", aponta o texto.
O Globo também se posiciona contra a produção de sondas, navios e plataformas no Brasil, o que empregaria brasileiros e não trabalhadores e engenheiros de outros países. "Na visão do governo, a Petrobras, com seu poder de compra, também deve ser usada para financiar um programa de substituição de importações de navios e plataformas em alto-mar", aponta o editorialista. O texto deixa claro que o Globo seguirá pressionando o governo a manter altos dividendos para acionistas privados, preços elevados para a sociedade e baixos investimentos.
Fonte: Brasil 247
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