quarta-feira, 1 de novembro de 2023

Gleisi rebate acusações de Bolsonaro sobre reforma tributária: "mente que nem sente"

 A líder nacional do PT respondeu às críticas de Bolsonaro, refutando alegações sobre a reforma tributária proposta pelo governo Lula e apontando falhas no governo anterior

Jair Bolsonaro e Gleisi Hoffmann (Foto: ABr | Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, rebateu as críticas de Jair Bolsonaro feitas em sua conta no X (antigo Twitter) sobre a reforma tributária proposta pelo governo Lula e a situação econômica do país. 

Bolsonaro, em uma publicação nas redes sociais, alegou que o governo Lula havia "mentido" ao taxar compras de grandes varejistas asiáticas como Aliexpress, Shoppe e Shein. Hoffmann, por sua vez, respondeu de forma contundente, acusando Bolsonaro de "mentir que nem sente" e de ter favorecido determinados setores durante seu mandato.

Segundo Hoffmann, Bolsonaro "reduziu impostos para jetski, videogames e whey protein" enquanto a população sofria durante a pandemia. Ela também contestou as alegações do ex-ocupante do Palácio do Planalto sobre o governo do presidente Lula, explicando que o Ministério da Fazenda visa taxar os super-ricos e bens de luxo, como iates e jatinhos, além de oferecer descontos de 60% em produtos de higiene pessoal e limpeza para famílias de baixa renda.

Além disso, Hoffmann apresentou dados sobre o fechamento de empresas, também respondendo a críticas de Bolsonaro. Hoffmann destacou que diferentemente do que foi dito pelo ex-mandatário, mais de 1,6 milhão de empresas fecharam apenas em 2022 durante a gestão de Bolsonaro. Em contrapartida, ela mencionou que nos últimos quatro meses, o país viu a abertura de mais de 594 mil empresas sob o governo Lula.

“No seu governo montadoras como Ford, Mercedes Benz e Audi, a fabricante de eletroeletrônicos Sony, laboratórios farmacêuticos, e varejistas, Walmart e Fnac também foram embora. Diferente de agora que o saldo de empresas abertas em 4 meses chegou a mais de 594 mil”, ponderou.


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