Presidente do PT comentou a decisão do prefeito de São Paulo de pedir a cassação da Enel na cidade
A presidente nacional do PT e deputada federal, Gleisi Hoffmann (PR), foi à rede social X nesta sexta-feira (17) expressar suas críticas em relação aos processos de privatização conduzidos pelos últimos dois governos que afetaram gravemente o setor de energia nacional.
Citando o caso da concessionária italiana Enel, que enfrenta a possibilidade de ser cassada de São Paulo após solicitação do prefeito da capital, Ricardo Nunes, a dirigente petista afirmou que a empresa é responsável pelos constantes apagões que asssolam a cidade.
"Privatizar serviços públicos é uma ideia q não dá certo em lugar nenhum, exceto para quem lucra com isso. Mais um motivo para a União retomar o controle da Eletrobrás", escreveu Gleisi, após qualificar Nunes como um "privatista de carteirinha" que percebeu a gravidade da situação.
Gleisi concluiu afirmando que o Brasil não pode deixar seus setores estratégicos nas mãos de interesses privados.
Oficialmente, o governo do presidente Lula não busca retomar o controle da Eletrobrás, privatizada de forma criminosa pelo governo Jair Bolsonaro. Uma ação apresentada ao Supremo Tribunal Federal pelo próprio presidente, apoiada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), tem o objetivo de apenas retomar o equilíbrio entre o poder de voto da União, atualmente em 10%, e o capital estatal mantido na empresa, de cerca de 40% das ações ordinárias.
No entanto, eletricitários e deputados esquerdistas pressionam pela reestatização da Eletrobrás, enquanto o próprio presidente Lula afirmou em março à TV 247 que a privatização da companhia foi um “crime de lesa-pátria”, prometendo que “não vai ficar por isso”.
Até privatistas de carteirinha, como o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, estão pedindo a anulação do processo que entregou o fornecimento de energia à Enel, responsável pelo maior apagão da história. Privatizar serviços públicos é uma ideia q não dá certo em lugar nenhum, exceto para quem lucra com isso. Mais um motivo para a União retomar o controle da Eletrobrás. O Brasil precisa crescer, não pode ficar à mercê de interesses privados num setor estratégico como o de energia.
Fonte: Brasil 247
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