O ex-presidente Jair Bolsonaro fugiu de perguntas da imprensa sobre ter
conversado com militares sobre golpe de Estado após a vitória de Lula nas
eleições de 2022. Em coletiva de imprensa, ele disse que é responsável somente
pelo que assinou como presidente e que sempre houve a possibilidade de uma
operação de GLO (Garantia da Lei e da Ordem) em “caso de distúrbio”.
“Me apontem um só ato meu que eu tenha jogado fora
daquilo que a lei permite. Sou responsável por tudo aquilo que assinei”,
afirmou. Questionado se havia discutido alguma ação com militares contra a
vitória de Lula na disputa eleitoral, ele respondeu: “Você viu movimentação de
um soldado por aí?”.
O ex-presidente ainda disse que as
discussões sobre uma possível GLO sempre existiram durante sua gestão,
incluindo durante o período eleitoral. “Sempre se discutiu. Durante as
eleições, a possibilidade existia, no caso de um distúrbio”, disse Bolsonaro.
Ele se irritou com jornalistas durante a coletiva e acabou deixando o local junto com seu advogado, Fábio Wajngarten.
Veja:
A decisão de convocar o ex-presidente ocorreu após a PF encontrar mensagens para o empresário Meyer Nigri pedindo que ele repassasse “ao máximo” fake news que sugeria fraude do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Ele afirmou que o objetivo do inquérito que investiga os empresários, da relatoria de Alexandre de Moraes, tem o objetivo de “calar Luciano Hang”.
“O que de importante aconteceu no início desse inquérito, o objetivo foi atingido, calar o Luciano Hang, que tinha 10 milhões de seguidores. Inibir também outras pessoas que eram simpáticas a mim”, afirmou o ex-presidente.
Fonte: DCM
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