segunda-feira, 30 de outubro de 2023

Rodrigo Pacheco diz que Senado vai aprovar pauta econômica e nega campanha contra o STF

 "Insatisfações pontuais não contaminam o sentimento geral de que com a economia não é possível brincar", disse ele

Fernando Haddad e Rodrigo Pacheco (Foto: Agência Brasil/Agência Senado)

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), demonstrou confiança na aprovação de pautas econômicas cruciais para o Brasil, apesar de eventuais desentendimentos na relação entre o governo e os senadores. Pacheco afirmou que "insatisfações pontuais não contaminam o sentimento geral de que com a economia não é possível brincar", em entrevista ao Valor.


Para o senador, que também preside o Congresso Nacional, discussões sobre pautas comportamentais ou questões relacionadas ao funcionamento do Supremo Tribunal Federal (STF) não afetarão a agenda econômica. Ele reforçou o compromisso com medidas importantes, como a reforma tributária e o projeto que taxa investimentos offshore e fundos exclusivos.

Pacheco enfatizou a urgência de enfrentar desafios econômicos, como o combate à fome, a geração de empregos, a contenção da inflação e o aumento do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Ele também destacou a importância de garantir a qualidade dos gastos orçamentários em 2024.

Sobre a reforma administrativa, o presidente do Senado argumentou que a discussão não deve ser interpretada como um ataque aos funcionários públicos. Ele salientou que se trata de uma conversa sobre o tamanho do Estado, envolvendo questões como a quantidade de funcionários e o uso da tecnologia para melhorar a produtividade.

Rodrigo Pacheco se mostrou confiante de que as pautas econômicas serão aprovadas até o final do ano, destacando que o Senado está empenhado em cumprir essa missão. Ele assegurou que insatisfações pontuais na relação entre o governo e o Senado não afetarão o andamento dessas importantes reformas.

O presidente do Senado também comentou sobre sua possível candidatura em 2026, afirmando que considera deixar a política após o término de seu mandato no Senado. No entanto, destacou que seu foco atual está na colaboração e no avanço das pautas econômicas essenciais para o país.

Fonte: Brasil 247 com entrevista publicada no Valor

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