domingo, 22 de outubro de 2023

Privatizada, Light deixa Botafogo no escuro, em jogo decisivo para título do Brasileirão

 Jogo foi paralisado por sucessivas quedas de luz

Queda de luz em jogo do Botafogo (Foto: Reprodução redes sociais)

O jogo entre Botafogo e Athletico-PR, neste sábado (21), no estádio Nilton Santos, pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro, sofreu com problemas de energia. Ao todo, foram quatro paralisações por conta das quedas de luz nos refletores e mais de 20 minutos de partida interrompidos. Com a dificuldade de manter a bola rolando, os jogadores foram para o vestiário aguardando uma posição das autoridades, segundo reportagem do jornal O Dia. Botafogo e Athletico-PR empatavam por 1 a 1 quando a partida foi interrompida pela quarta vez aos cinco minutos do segundo tempo. O vexame foi tema de um importante artigo do economista David Deccache, publicado em seu X. Leia abaixo:


A Light e o colapso do mito privatista: a escuridão do capital desmascarada

Neste sábado, o Estádio Nilton Santos foi palco de um espetáculo dantesco, um microcosmo do fracasso estrondoso das privatizações.

A Light, empresa privatizada que detém o monopólio da energia elétrica no Rio de Janeiro, deixou a torcida, literalmente, na escuridão, interrompendo o jogo do Botafogo, uma partida importante para definir o título mais importante da história do clube! E isso tem sido recorrente não só em jogos de futebol. Já faz parte do cotidiano do carioca.

Uma vergonha, um escárnio, um exemplo claro do descaso do capital privado para com o povo.

Aliás, privatizada em 1996, sob a falácia da melhoria dos serviços e da gestão mais eficiente, a empresa agora está à beira da falência, um símbolo decadente da promessa não cumprida das privatizações.

O que vemos agora é a população refém de uma corporação privada que, em sua incessante busca pelo lucro, sacrifica a qualidade do serviço e a acessibilidade. Estamos à mercê de tarifas exorbitantes e um serviço precário e detestável. A Light, sob a lógica implacável do capital, transformou um bem essencial em uma mercadoria sem nenhuma qualidade, e agora a população paga o preço.

É imperativo desmascarar a narrativa que pinta a privatização como a panaceia para todos os males. O que o episódio da Light nos mostra é que, sob o regime do capital, os interesses do povo são sempre secundários. A busca desenfreada pelo lucro corrompe, degrade e, finalmente, destrói.

A Light, com seu apagão de responsabilidade e eficiência, apenas reforça a urgência da reversão das privatizações. O poder ao povo, a luz para todos, e a escuridão para o capital!

Fonte: Brasil 247 com reportagem do jornal O Dia


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