quarta-feira, 25 de outubro de 2023

Perfis nas redes sociais não perdoam e detonam "Bolsonaro miliciano" após incêndios em ônibus no Rio

 Um dos internautas lembrou do ataque de Jair Bolsonaro ao governo Lula e rebateu o ex-ocupante do Planalto

Jair Bolsonaro (Foto: Marcos Correa-PR)

Internautas criticaram Jair Bolsonaro (PL), que tem base eleitoral no estado do Rio de Janeiro. Perfis da internet repercutiram a informação de que 35 ônibus e um trem foram incendiados em pouco mais de 24 horas no município do Rio. Na rede social X, antigo Twitter, a expressão "Bolsonaro miliciano" chegou à seção Assuntos do Momento. 


Segundo uma das postagens, "estão tentando dizer que Lula é culpado pelos ataques milicianos no Rio". "Não foi ele que condecorou, empregou e foi eleito pelos milicianos. Vamos lembrar quem é o verdadeiro chefe da milícia". O ex-capitão Adriano da Nóbrega, ex-chefe do Escritório do Crime, grupo de matadores profissionais do Rio, morreu num confronto com policiais na Bahia, em fevereiro de 2020. A mãe e a ex-mulher do policial trabalharam para o gabinete de Flávio Bolsonaro (PL-RJ) quando o senador ocupava uma cadeira na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). O parlamentar é filho do ex-ocupante do Palácio do Planalto, onde fica o gabinete presidencial, em Brasília (DF). 

Os ataques aconteceram após a morte de Matheus da Silva Rezende, conhecido como Teteu e Faustão. Ele morreu em uma troca de tiros com a Polícia Civil. É sobrinho do miliciano Luis Antônio da Silva Braga, o Zinho, na comunidade Três Pontes. Tandera é chefe de outra milícia, e Abelha, chefe do Comando Vermelho, a maior facção do tráfico do estado do Rio.

Depois dos incêndios a ônibus na capital fluminense, Jair Bolsonaro resolveu atacar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Passamos 4 anos sem MST, greves generalizadas e atos de terrorismo como os de ontem no Rio de Janeiro (ônibus incendiados).  - Apenas nos presídios o resultado das eleições foi comemorado", disse o ex-ocupante do Planalto (veja na última postagem ao final da matéria). 

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou nesta terça-feira (24) que sugeriu ao presidente Lula o uso das Forças Armadas em áreas do município do Rio de Janeiro (RJ). 


 

 

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