"Para fazer a Argentina avançar, é necessária uma mudança fundamental que assegure o capitalismo e ponha fim à emissão monetária", declarou
Patricia Bullrich, que ficou em terceiro lugar na corrida presidencial argentina com 23,83% dos votos, anunciou nesta quarta-feira (25) seu apoio a Javier Milei no segundo turno contra Sergio Massa em 19 de novembro. "A urgência nos obriga a não permanecer neutros. Reafirmamos os valores da mudança e da liberdade", disse a ex-ministra da Segurança, que se reuniu nesta terça-feira (24) com Milei e o ex-presidente Mauricio Macri.
"Esta chapa foi escolhida democraticamente nas primárias. Viemos como representantes, não de nossos partidos, mas porque tivemos o apoio de 6,2 milhões de argentinos", afirmou Bullrich no início, e enfatizou que a continuidade de Massa significaria "Cristina Kirchner garantindo impunidade" e o Estado continuando a ser "um refúgio para apadrinhados políticos e o capitalismo de amigos".
"Para fazer a Argentina avançar, é necessária uma mudança fundamental que assegure o capitalismo e ponha fim à emissão monetária para combater a inflação", propôs Bullrich, acompanhada por Luis Petri, seu companheiro de chapa.
De acordo com fontes próximas a Macri ouvidas pelo La Nación, Bullrich liderou as negociações com Milei, e Macri os recebeu em sua casa em Acassuso para avançar nas conversas. Ainda não está claro quais posições foram negociadas em uma possível administração da La Libertad Avanza, nem os termos de um pacto político. Após essa conversa, os líderes do Pro suspenderam a reunião que haviam planejado para esta manhã, na qual iriam avaliar as alternativas para o segundo turno em 19 de novembro.
Fonte: Brasil 247
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