Segundo o ministro Luis Felipe Salomão, não faz sentido que o processo administrativo de Appio fique no TRF-4
Está marcada para quarta-feira (18) uma audiência de mediação uma audiência entre o juiz Eduardo Appio, que atuava da 13ª Vara Federal de Curitiba até ser afastado, em maio, e os desembargadores Fernando Quadros da Silva, presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), e Vânia Hack de Almeida, corregedora regional da Justiça Federal da 4ª Região. Após uma conciliação, Appio poderia voltar à 13ª Vara Federal de Curitiba.
O despacho foi dado no processo em que o corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, avocou ao Conselho Nacional de Justiça o processo administrativo disciplinar contra Appio que corria no TRF-4. Segundo o ministro, não faz sentido que reclamações disciplinares contra desembargadores do TRF-4 e contra a juíza Gabriela Hardt corram no CNJ enquanto o processo administrativo de Appio fique no TRF-4.
Correição extraordinária da Corregedoria Nacional de Justiça feita na 13ª Vara Federal de Curitiba e na 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região encontrou indícios de conluio com o objetivo de desviar valores bilionários para uso exclusivo dos procuradores do consórcio curitibano da Lava jato quando a 13ª Vara Federal de Curitiba era chefiada pelo então juiz suspeito Sergio Moro.
O Tribunal de Contas da União (TCU) identificou em setembro irregularidades na destinação de R$ 22 bilhões obtidos pela Lava jato em acordos de leniência.
Fonte: Brasil 247 com informações do Conjur
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