Autoridades em Gaza relataram que entre as vítimas fatais, 447 eram crianças, 248 mulheres e 10 profissionais de saúde
Os ataques aéreos de Israel continuam a atingir a Faixa de Gaza pelo sexto dia consecutivo, levantando crescentes preocupações sobre um genocídio na região palestina sob cerco. O governo israelense anunciou que lançou 6.000 bombas, totalizando 4.000 toneladas de explosivos sobre Gaza durante os últimos seis dias, resultando na perda de vidas de mais de 1.400 pessoas.
Autoridades em Gaza relataram que entre as vítimas fatais, 447 eram crianças, 248 mulheres e 10 profissionais de saúde. Somente na quinta-feira, mais de 150 pessoas perderam suas vidas devido aos bombardeios incessantes. Os bairros inteiros na Faixa de Gaza, uma área habitada por 2,3 milhões de pessoas, com metade delas sendo crianças, foram devastados por esses ataques, forçando 338 mil palestinos a abandonar suas casas em busca de abrigo seguro.
Além disso, na Cisjordânia ocupada, o número de mortos aumentou para 31, com mais de 600 pessoas feridas, de acordo com o Ministério da Saúde palestino. Do lado israelense, o conflito resultou em pelo menos 1.300 mortes, após o grupo armado palestino Hamas lançar um ataque no sul de Israel e aprisionar pelo menos 100 pessoas no sábado.
Israel intensificou seu cerco à Faixa de Gaza, restringindo o acesso a alimentos, água, medicamentos e combustível. Ao mesmo tempo, suas forças se preparam para um possível ataque terrestre na região. A escalada do conflito na região tem gerado preocupações crescentes e apelos por um cessar-fogo e uma resolução pacífica do conflito.
Fonte: Brasil 247 com informações da Al Jazeera
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