O governo do Paraná decidiu exonerar o servidor Lucas Dorini
Sabatto, alvo de uma investigação do Ministério Público sobre um suposto
esquema de rachadinha no gabinete do deputado estadual Ricardo Arruda (PL),
denunciado em 2020. A informação é do colunista Lauro Jardim, do Globo.
Lucas estava
lotado na Secretaria de Justiça e Cidadania desde julho. Ele foi contratado
este ano como assessor parlamentar do senador Sergio Moro (União Brasil), mas
sua permanência no cargo durou menos de três meses.
A
exoneração ocorreu após vir à tona fotos dele com o ex-presidente Jair
Bolsonaro (PL) e aliados nas redes sociais, além de fotos com armas de fogo.
Seu salário na época era cerca de R$ 24 mil.
Nesta
quarta-feira (25), o MP-PR deflagrou uma operação em endereços ligados a Arruda
para investigar crimes contra a administração pública, como concussão e lavagem
de capitais. Segundo o órgão, Arruda é suspeito de exigir o compartilhamento de
salários de assessores e de dissimular a origem ilícita do dinheiro.
Lucas
negou ter sido alvo de mandados em qualquer endereço, o que contrasta a versão
do governo paranaense de que ele é um dos investigados. “Ressalta-se que o
servidor, alvo de investigação, não fazia parte do quadro do Executivo, em
2019, período investigado pelo Gaeco, sendo o mesmo, à época, Chefe de Gabinete
do deputado Ricardo Arruda, sem nenhuma vinculação com o Governo do Estado”,
disse o governo em nota.
Fonte: DCM
com informações do colunista Lauro Jardim, do Globo
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