Eduardo Izycki e Rodrigo Colli cometeram três infrações administrativas, de acordo com a Casa Civil da Presidência
O governo federal anunciou a demissão dos servidores Eduardo Izycki e Rodrigo Colli, que pertenciam à Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e foram presos pela Polícia Federal (PF) na manhã desta sexta-feira (20), no âmbito da Operação Última Milha, que apura casos de espionagem ilegal na agência durante o governo Jair Bolsonaro (PL).
O anúncio da demissão ocorreu por meio de uma publicação da Casa Civil da Presidência em edição extra do Diário Oficial da União na noite desta sexta-feira (20). A informação foi noticiada pelo jornalista Guilherme Amado, do portal Metrópoles.
A Casa Civil afirmou que a demissão ocorreu “após constatada a participação, na condição de sócios representantes da empresa ICCIBER/CERBERO, de pregão aberto pelo Comando de Defesa Cibernética do Exército Brasileiro [...] O pregão tinha por objeto a aquisição de solução de exploração cibernética e web intelligence capaz de realizar coleta de dados e diversas fontes da internet”.
As infrações administrativas dos servidores envolvem: violação de proibição em atuação em gerência e administração de sociedade empresária; improbidade administrativa por violação de dever mediante conduta tipificada em lei como conflito de interesse; e violação do regime de dedicação exclusiva a que se submetem todos os ocupantes do cargo de oficial de inteligência da Abin.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornalista Guilherme Amado, do portal Metrópoles
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