quarta-feira, 18 de outubro de 2023

"Foi um caso de violência contra a mulher e contra os animais", diz irmã de Zanin, agredida na última segunda-feira

 "Ele alegou que agrediu porque o meu cachorro latiu. Ele agrediu a mim e aos meus cachorros e depois saiu como se nada tivesse acontecido", disse a advogada Caroline Zanin

Carolina Zanin e o ministro Cristiano Zanin (Foto: Reprodução | Nelson Jr./SCO/STF)

A advogada Caroline Zanin, irmã do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin, disse nesta quarta-feira (18) que o homem que a agrediu enquanto ela passeava com os seus cães alegou que os animais latiram. A agressão ocorreu na segunda-feira (16) em frente à residência de Caroline, localizada em Perdizes, bairro da Zona Oeste da capital paulista, e foi registrada por câmeras de segurança instaladas no local.

Segundo o UOL, Caroline deverá ir ao 23º Distrito Policial na tarde desta quarta-feira (18) para reconhecer o agressor que foi identificado pela Polícia Civil. A identidade dele não foi divulgada. O caso ocorreu na segunda-feira (16) no bairro de Perdizes, zona oeste de São Paulo.

“Foi um caso de violência contra a mulher e contra os animais. O que me faz pensar de quantas mulheres e quantos animais são agredidos diariamente e não acontece nada. Ele alegou que agrediu porque o meu cachorro latiu. Ele agrediu a mim e aos meus cachorros e depois saiu como se nada tivesse acontecido”, disse Caroline por meio de nota. 


Ainda segundo ela, "o vídeo é bastante revelador e mostra como a injusta agressão contra mim e meus dois cachorrinhos é aviltante”. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo disse que “a vítima foi ouvida e representou pela instauração de inquérito policial. Durante as investigações, os policiais identificaram o suspeito de praticar as agressões". A irmã do magistrado registrou ocorrência junto à Polícia Civil por lesão corporal e abuso a animais.

Caroline afirma que a violência é "mais frequente do que se imagina". "Milhares de mulheres e animais já se viram nessa mesma situação, e muitas vezes se calaram.

"Como advogada tenho a missão de prezar pela Justiça e respeito pelos nossos semelhantes e por isso busquei a via institucional, para que uma violência absurda como essa não fique impune e não se repita", afirma. "Infelizmente, o que aconteceu só demonstra uma triste realidade que nossos atos devem ser guiados por valores que nos unam e não que nos dividam", destacou.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

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