A eleição decidirá se o país vizinho será engolido pela ameaça da extrema direita fascista
As eleições gerais para presidente, deputados e senadores nacionais encerraram neste domingo às 18h com normalidade em todo o país, e com a participação de pelo menos 74% dos registrados, conforme informou a Câmara Nacional Eleitoral, segundo a Télam.
A eleição decidirá se o país vizinho será engolido pela ameaça da extrema direita fascista, representada pela figura do candidato Javier Milei (A Liberdade Avança). Ele disputa contra o atual ministro da Economia, Sergio Massa (União pela Pátria), e Patricia Bullrich (Juntos pela Mudança), candidata da direita tradicional.
Os primeiros resultados serão anunciados apenas entre 22h e 22h30 (GMT-3), conforme comunicado oficial.
Na hora do fechamento das urnas, 74% dos cidadãos habilitados haviam votado, mas esse percentual pode variar ao se contabilizar os votos daqueles que estavam dentro dos centros de votação naquele momento.
Essa informação foi confirmada pelo secretário-geral da Presidência, Julio Vitobello, em uma mensagem transmitida minutos após o encerramento do pleito.
Vitobello afirmou que "as eleições ocorreram com total normalidade" e especificou que "segundo dados da Câmara Eleitoral, 74% do eleitorado votou", mas ainda há escolas onde a votação continua.
Aproximadamente 35 milhões de argentinos aptos a votar tiveram a oportunidade de ir às urnas em todo o território nacional e no exterior para eleger o presidente que governará a Argentina nos próximos quatro anos.
No entanto, para que o presidente seja eleito neste domingo, a chapa mais votada deve obter 40% dos votos e uma diferença em relação ao segundo colocado de dez ou mais pontos, ou superar 45% das preferências.
Caso nenhuma chapa atinja o objetivo de vencer no primeiro turno, um segundo turno será realizado em 19 de novembro entre as duas chapas mais votadas.
Fonte: Brasil 247 com informação da Télam
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