Deputada do Psol relatou ameaças que tem recebido após o brutal assassinato de médicos no Rio de Janeiro
A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) revelou que tem sido alvo de ameaças nas duas semanas subsequentes ao assassinato de seu irmão, o médico Diego Bomfim. Devido a essas ameaças, ela solicitou proteção policial à Câmara, na forma de uma escolta da Polícia Federal. Em entrevista ao Globo, a deputada descreveu o medo e o desespero de receber tais mensagens e e-mails ameaçadores.
"Quando soube do crime, imaginei imediatamente uma represália contra mim. Hoje, a investigação aponta para morte por engano e não duvido das investigações realizadas até aqui. Mas eu sempre recebi muitas ameaças e não consigo me distanciar desse tipo de pensamento involuntário, já que essas intimidações não cessaram após o assassinato do meu irmão", disse ela.
A investigação sugere que seu irmão possa ter sido morto por engano enquanto estava com amigos em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. As autoridades acreditam que um dos médicos que acompanhava Diego foi confundido por um grupo rival como um membro de uma quadrilha que atua na região.
Sâmia relatou que as ameaças não cessaram mesmo após a morte de seu irmão. Ela recebeu mensagens e e-mails ameaçadores, que foram encaminhados à Polícia Federal. Alguns grupos alegam ser os autores do crime, enquanto outros a ameaçam, afirmando que ela será a próxima vítima caso não mude sua atuação política. "Recebi novas mensagens e e-mails, já encaminhados à Polícia Federal. Alguns grupos reivindicam a autoria do crime, dizem que são os autores da execução. Outros se aproveitam do ocorrido e ameaçam, dizem que serei a próxima vítima, caso não repense a minha atuação política. Tem quem se aproveite desse momento para ameaçar a vida do meu filho, uma criança, e do meu marido. É aterrorizante receber este tipo de e-mail. Desesperador", disse Sâmia.
Fonte: Brasil 247 com entrevista concedida ao jornal O Globo
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