quarta-feira, 18 de outubro de 2023

Cúpula das Forças Armadas diz que relatório final da CPMI dos Atos Golpistas tem "viés político"

 Avaliação é que o texto aponta responsabilidades apenas do grupo ligado a Jair Bolsonaro e não se aprofunda na "materialidade necessária"

Jair Bolsonaro e General Marco Antônio Freire Gomes (Foto: Isac Nóbrega/PR)

Integrantes da cúpula das Forças Armadas qualificaram o relatório final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Golpistas, apresentado pela senadora Eliziane Gama(PSD-MA), como “político”, além de afirmarem que o texto carece da "materialidade necessária" para fundamentar as acusações.

“O texto da relatora da comissão propõe o indiciamento de oito generais e dois ex-comandantes das Forças Armadas por suposto envolvimento nos atos golpistas. Na avaliação dos militares de alta patente, o relatório aponta responsabilidades apenas do grupo ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro e não se aprofunda na 'materialidade necessária'" para apresentar as acusações”, destaca a jornalista Bela Megale em sua coluna no jornal O Globo.


Ainda conforme a reportagem, o nome que gerou maior desconforto entre os militares foi a inclusão do ex-comandante do Exército, Freire Gomes, como passível de indiciamento.

"Membros da cúpula militar afirmam que o general teve papel importante em não ceder à pressão do governo Bolsonaro para embarcar em uma aventura golpista", destaca a reportagem.

Fonte: Brasil 247 com informação da jornalista Bela Megale em sua coluna no jornal O Globo

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