Avaliação é que o texto aponta responsabilidades apenas do grupo ligado a Jair Bolsonaro e não se aprofunda na "materialidade necessária"
Integrantes da cúpula das Forças Armadas qualificaram o relatório final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Golpistas, apresentado pela senadora Eliziane Gama(PSD-MA), como “político”, além de afirmarem que o texto carece da "materialidade necessária" para fundamentar as acusações.
“O texto da relatora da comissão propõe o indiciamento de oito generais e dois ex-comandantes das Forças Armadas por suposto envolvimento nos atos golpistas. Na avaliação dos militares de alta patente, o relatório aponta responsabilidades apenas do grupo ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro e não se aprofunda na 'materialidade necessária'" para apresentar as acusações”, destaca a jornalista Bela Megale em sua coluna no jornal O Globo.
Ainda conforme a reportagem, o nome que gerou maior desconforto entre os militares foi a inclusão do ex-comandante do Exército, Freire Gomes, como passível de indiciamento.
"Membros da cúpula militar afirmam que o general teve papel importante em não ceder à pressão do governo Bolsonaro para embarcar em uma aventura golpista", destaca a reportagem.
Fonte: Brasil 247 com informação da jornalista Bela Megale em sua coluna no jornal O Globo
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