quarta-feira, 4 de outubro de 2023

Camila Lisboa: greve encerrou, mas a luta continua até derrotar os planos privatistas de Tarcísio

 Em vídeo, presidente do sindicato dos metroviários de São Paulo agradece apoio da população e disse que a greve foi um sucesso

Camila Lisboa e uma mobilização feita por metroviários na capital paulista (Foto: Metroviários-SP | Reprodução)

A presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Camila Lisboa, reforçou nesta terça-feira (3) que, mesmo após o término da greve da categoria, seus representantes precisam continuar mobilizados contra as propostas de privatizações da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô). 

"A greve encerrou mas a luta continua até a gente derrotar os planos de privatizações de Tarcisio", afirmou a dirigente. "Muito obrigada pelo apoio de todos! Estamos muito orgulhosos da greve de 24h que realizamos em defesa do transporte público barato e de qualidade e do direito à água!".


Políticos como o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) e outros parlamentares com mandatos pelo estado de São Paulo demonstraram apoio à grave e discordaram dos planos de privatizações defendidos pelo governador. Em entrevista ao 247, o deputado estadual Emídio de Souza (PT) destacou as falhas do governo Tarcísio no assunto. 

Uma das críticas feitas por lideranças políticas e por internautas é que representantes do governo de São Paulo contrataram o International Finance Corporation (IFC), consultoria ligada ao Banco Mundial, sediado em Washington, capital dos Estados Unidos. O IFC foi procurado com o objetivo de elaborar um estudo de privatizações da Sabesp e de linhas de trem. Pelo contrato, o Estado paulista vai pagar R$ 71 milhões à instituição após um contrato sem licitação. As linhas do Metrô de São Paulo estão sob o comando de bancos e grandes grupos econômicos

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