segunda-feira, 2 de outubro de 2023

Brasil gera 1,38 milhão de novas vagas de emprego em 2023 e perspectivas apontam para crescimento

 País gerou 220.844 novas vagas de emprego com carteira assinada em agosto

Carteira de trabalho digital (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Os dados mais recentes do Novo Caged, cadastro que monitora o emprego formal no Brasil, revelam que o país gerou um total de 220.844 novas vagas de emprego com carteira assinada no mês de agosto. Com isso, o acumulado de vagas geradas no ano, de janeiro a agosto, alcançou a marca de 1,38 milhão de postos. Esse crescimento levou o estoque de empregos formais no país a atingir 43,8 milhões de postos, representando um aumento de 0,51% em relação ao mês anterior. Essa cifra é a maior registrada na série histórica, considerando tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).

Os dados foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego em uma coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (2/10). Segundo o ministro Luiz Marinho, "a expectativa é de crescimento, e até o final do ano, o país poderá gerar cerca de 2 milhões de empregos formais". O saldo do mês é resultado de 2.099.211 admissões contra 1.878.367 desligamentos. No acumulado do ano, houve 15.937.956 admissões e 14.549.894 desligamentos.


O setor de serviços foi o principal responsável pela geração de empregos em agosto, contribuindo com a criação de 114.439 postos de trabalho no mês e um total de 771.130 vagas ao longo do ano. O setor de Comércio gerou 41.843 empregos em agosto, seguido pela Indústria com 31.086, Construção com 28.359 e Agropecuária com 5.126. No acumulado do ano, a Construção Civil ficou em segundo lugar, gerando 222.925 postos, seguida pela Indústria com 187.573, Agropecuária com 105.422 e Comércio com 101.032.

Em relação aos estados, todos apresentaram variação positiva no emprego no mês de agosto. São Paulo teve o melhor desempenho, gerando 65.462 postos, seguido pelo Rio de Janeiro com 18.992 e Pernambuco com 15.566. Os menores saldos foram registrados no Espírito Santo (315), Acre (448) e Roraima (689). No acumulado do ano, São Paulo lidera com 386,5 mil postos gerados, seguido por Minas Gerais com 171.3 mil e Rio de Janeiro com 105.5 mil.

O Novo Caged também aponta um leve aumento nos salários de admissão e desligamento, que atingiram R$ 2.037,90 e R$ 2.121,90, respectivamente, em agosto. Os salários foram ligeiramente maiores para os trabalhadores do sexo masculino, atingindo R$ 2.116,47, enquanto as trabalhadoras do sexo feminino receberam em média R$ 1.924,51. Quanto ao saldo por sexo, foram geradas 128.405 vagas para homens e 92.439 para mulheres. A faixa etária de 18 a 24 anos liderou a geração de empregos com 124.669 postos, e em relação à raça ou cor, a maioria das vagas foi para pardos (130.917), seguidos por brancos (56.099) e negros (20.738).

Fonte: Brasil 247

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