terça-feira, 3 de outubro de 2023

Boulos: Tarcísio apostou no conflito e é o grande responsável pelas greves que pararam São Paulo

 O parlamentar criticou "a intransigência do governo de SP"

Guilherme Boulos (mais destaque) e Tarcísio de Freitas (Foto: Zeca Ribeiro - Agência Câmara I Governo de SP)

O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) afirmou que a responsabilidade por greves no estado de São Paulo é do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). "A intransigência do Governo de SP é a grande responsável pela Greve de hoje no Metrô/CPTM. Os trabalhadores propuseram em juízo liberar as catracas em vez da paralisação, pra não prejudicar os usuários. O Governo Estadual recusou a proposta. Apostou no conflito e não no diálogo", escreveu o parlamentar no Twitter. 


Grevistas protestam contra privatizações metrô do estado de São Paulo, governado por Tarcísio de Freitas (Republicanos) da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô), da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Nas redes, internautas demonstraram apoio à greve de metroviários contra o que chamaram de "privataria bolsotucana". 

Metrô no estado de São Paulo. Foto: divulgação

O Tribunal do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) aumentou o valor das multas aplicadas a sindicatos de trabalhadores da CPTM que descumprirem a liminar da última sexta-feira (28). O valor inicial de R$ 500 mil, que deveria ser suportado conjuntamente pelos três sindicatos envolvidos na greve, foi individualizado. Será de R$ 500 mil para cada sindicato. Conforme o TRT, nos dias de paralisação e manifestações contra o governo, é preciso que haja circulação da frota de 100% dos trens nos horários de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h) e 80% nos demais períodos. 

Por conta da paralisação, a prefeitura de São Paulo, comandada por Ricardo Nunes (MDB), e o governo do estado decretaram ponto facultativo na capital paulista. O governador Tarcísio de Freitas tenta aproximação com representantes do Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCM) para colocar em prática os processos de desestatização. O chefe do Executivo teve um encontro com alguns conselheiros da instituição. Nas redes sociais, internautas fizeram críticas ao que chamaram de "privataria bolsotucana".

Fonte: Brasil 247

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