sexta-feira, 20 de outubro de 2023

'Arapongagem da Abin no governo Bolsonaro beira ao macarthismo e ao fascismo', diz Gleisi Hoffmann

 "Mais um crime para a conta do genocida inelegível", postou a presidente nacional do PT nas redes sociais

(Foto: ABr | Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), usou as redes sociais para criticar duramente o monitoramento ilegal de jornalistas, advogados, políticos e opositores do governo Jair Bolsonaro (PL) por parte de servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo passado.

“Gravíssimo! Foi descoberto que Bolsonaro usou a ABIN para espionar ministros do Supremo, advogados, servidores, jornalistas e opositores. Agentes da Abin presos hoje pela PF teriam usado o software israelense Sistema FirstMile comprado durante a intervenção federal no Rio. Abin paralela para espionar adversários é o uso do aparato do Estado para arapongagem, beirando ao macarthismo e fascismo. Mais um crime para a conta do genocida inelegível”, escreveu Gleisi na rede social X, antigo Twitter. 


O esquema de espionagem ilegal foi alvo da Operação Última Milha, deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (20). Segundo os investigadores, o esquema foi utilizado de forma sistemática ao longo de 2022, ano eleitoral, incluindo ministros e frequentadores do Supremo Tribunal Federal (STF).

Ao todo, o sistema israelense de monitoramento por geolocalização FirstMile, adquirido durante o governo Michel Temer (MDB) para ações de inteligência contra o narcotráfico, foi utilizado ilegalmente em mais de 30 mil ocasiões nos últimos anos. Cerca de 2,2 mil acessos do gênero foram direcionados a políticos, jornalistas, advogados, críticos e adversários do governo Bolsonaro. 

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Fonte: Brasil 247

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