Walter Delgatti Neto, conhecido como o hacker da "Vaza Jato" acusou Januário Paludo de "receber dinheiro" de Renato Duque’, ex-diretor da Petrobrás condenado na Lava Jato
Em um desdobramento relacionado à Operação Spoofing e à sua suposta conexão com a deputada federal bolsonarista Carla Zambelli, o hacker Walter Delgatti Neto agora enfrenta um processo por calúnia movido pelo ex-procurador da Operação Lava Jato Januário Paludo, diz o jornalista Guilherme Amado em sua coluna no Metrópoles.
“Em entrevista aos jornalistas Thiago Bronzatto e Robson Bonin, em 2019, Delgatti disse que, nas mensagens da Vaza Jato obtidas por ele, havia um áudio ‘em que o procurador está aceitando dinheiro do Renato Duque’, referindo-se ao ex-diretor da Petrobrás condenado na Lava Jato”, destaca a reportagem.
No entanto, o Ministério Público Federal (MPF) alega que o áudio se refere a uma negociação de delação premiada, na qual os valores mencionados eram destinados à restituição aos cofres públicos.
Além disso, o MPF revelou que Delgatti, se passou por jornalista e encaminhou o mesmo áudio ao procurador Danilo Dias, acusando Paludo de irregularidades.
Em um esforço adicional, o hacker, simulando ser o Conselheiro do CNMP Marcelo Weitzel Rabello de Souza, conseguiu capturar sua conta e enviar o áudio ao Procurador José Robalinho Cavalcanti, que era então presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República) (ANPR). No entanto, nenhum procurador viu ilícito nas ações de Paludo, frustrando as tentativas do hacker.
A defesa de Walter Delgatti Neto alega não ter conhecimento da acusação, que foi apresentada pelo MPF em agosto de 2021. O processo foi posteriormente remetido ao foro correto em Araraquara pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, onde prosseguirá a ação judicial.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornalista Guilherme Amado em sua coluna no Metrópoles
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