quarta-feira, 20 de setembro de 2023

Moraes manda soltar 4 presos por suspeita de fraude em cartões de vacina

 Ministro do STF determinou a soltura de investigados por participar em sistema de fraude em cartões de Jair Bolsonaro e pessoas de seu núcleo

Alexandre de Moraes (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a soltura de pessoas suspeitas de envolvimento em um esquema de fraude relacionado aos cartões de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e de pessoas próximas a ele. Os quatro indivíduos que foram liberados são: o sargento Luís Marcos dos Reis, o ex-major do Exército Ailton Gonçalves Moraes Barros, o militar do Exército Sérgio Cordeiro e o ex-secretário municipal de Governo de Duque de Caxias (RJ), João Carlos de Sousa Brecha, conforme o site Metrópoles


Essa mesma trama já havia levado à prisão, em 3 de maio, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid. No início deste mês, Moraes homologou um acordo de delação premiada entre Cid e a Polícia Federal (PF), resultando em sua libertação. O ministro Moraes proferiu quatro decisões distintas, concedendo a liberdade provisória com o uso de tornozeleira eletrônica e impondo outras condições para a manutenção da liberdade dos suspeitos. Além disso, esses indivíduos estão proibidos de utilizar redes sociais e de se comunicar com outros envolvidos no caso, e terão seus passaportes cancelados.

As prisões ocorreram em 3 de maio, quando todos foram detidos pela PF. A corporação estava investigando uma associação criminosa acusada de inserir dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas SI-PNI e RNDS, do Ministério da Saúde. A operação também foi autorizada por Moraes. Conforme as informações apuradas pela PF, essas inserções falsas no sistema do Ministério da Saúde ocorreram entre novembro de 2021 e dezembro de 2022. O grupo está sob investigação por manipular o sistema para obter certificados de vacinação falsos, com o objetivo de burlar as restrições sanitárias impostas pelos governos dos Estados Unidos e do Brasil.

Fonte: Brasil 247 com informação do Metrópoles

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