sexta-feira, 8 de setembro de 2023

Moraes liberta ex-segurança e assessor de Bolsonaro preso por fraude em certificados de vacinação

 Max Guilherme Machado de Moura foi solto nesta quinta-feira e passou a ser monitorado por tornozeleira eletrônica

Max Guilherme e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes ordenou a soltura de Max Guilherme Machado de Moura, ex-segurança e assessor de Jair Bolsonaro (PL), informa o Estado de S. Paulo. Max Guilherme estava detido desde 3 de maio e estava sob investigação no contexto da apuração relacionada à inserção de dados falsos no cartão de vacinação de Bolsonaro, no âmbito da mesma operação que levou à prisão do ex-ajudante de ordens da Presidência, Mauro Cid.

A confirmação da soltura veio por parte do advogado Admar Gonzaga, que representa Max Guilherme no processo. Segundo o advogado, não havia mais justificativa para a continuação da prisão, embora a investigação permaneça em andamento, sugerindo a possibilidade de desenvolvimentos futuros.


A decisão de Moraes não está disponível publicamente, uma vez que o processo está sob sigilo. Conforme relatado pelo advogado, a decisão foi emitida na quarta-feira (6) e a libertação ocorreu de fato na quinta-feira (7), com Max Guilherme passando a ser monitorado por uma tornozeleira eletrônica.

Anteriormente, Max Guilherme serviu como sargento da Polícia Militar do Rio e desempenhou um papel na segurança de Bolsonaro durante seu mandato como presidente. Ele era frequentemente visto ao lado de Bolsonaro durante interações com apoiadores no Palácio da Alvorada. Nas eleições do ano passado, ele concorreu a uma vaga como deputado federal pelo Rio, mas não foi eleito.

Além de Max, Mauro Cid e outro assessor de Bolsonaro, Sergio Cordeiro, também foram presos no mesmo dia. A Polícia Federal descobriu um esquema de fraude envolvendo carteiras de vacinação que beneficiava o ex-presidente, sua filha Laura e seus aliados. De acordo com as investigações, o objetivo desse esquema era obter vantagens indevidas em situações que exigissem comprovação de vacinação contra a Covid-19, como em viagens internacionais.

Fonte: Brasil 247 com informação do jornal O Estado de S. Paulo

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