As investigações avançaram contra Jair Bolsonaro e alguns de seus auxiliares
Policiais federais têm informação suficiente para indiciar envolvimentos no cso das joias, esquema ilegal de venda de itens de luxo nos Estados Unidos, mas, que, por lei, devem pertencer ao Estado brasileiro, e não podem ser incorporados a patrimônio pessoal. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (4) pela jornalista Natuza Nery, na GloboNews.
De acordo com investigadores, alguns dos envolvidos no esquema foram o advogado Frederick Wassef e o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL). O defensor disse ter comprado nos EUA o relógio Rolex que o ex-ocupante do Planalto recebeu como presente do governo da Arábia Saudita. O profissional da advocacia afirmou que pretendia devolver o item ao Tribunal de Contas da União (TCU), no Brasil.
As operações investigativas da PF começaram em 11 de agosto após autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Também foram alvos das ações policiais o general do Exército Mauro Cesar Lourena Cid, pai de Mauro Cid e o tenente do Exército Osmar Crivelatti. Em 31 de agosto, Bolsonaro e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro ficaram em silêncio depois de comparecer à sede da PF, em Brasília (DF).
Fonte: Brasil 247 com informações da jornalista Natuza Neri, da GloboNews
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