'O indicado ao STF pelo inelegível mentor da tentativa de golpe, praticamente votou pela absolvição do terrorista', escreveu um perfil em rede social
Internautas criticaram o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Nunes Marques após o juiz fazer considerações sobre Aécio Lúcio Costa Pereira, o primeiro réu julgado na Corte e afirmar que não foi o caso de se condenar por associação criminosa, golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito. "Apesar da gravidade do vandalismo, não identifica crimes contra o Estado Democrático de Direito", disse Nunes Marques, que votou pela condenação do réu por dano qualificado e deterioração do patrimônio público. A pena proposta foi de dois anos e meio de prisão.
Perfis nas redes sociais reagiram. "Mas quem iria imaginar que o Nunes Marques, indicado ao STF pelo INELEGÍVEL MENTOR DA TENTATIVA DE GOLPE DE ESTADO, iria praticamente votar pela ABSOLVIÇÃO DO TERRORISTA?", escreveu o internauta em referência ao juiz da Corte e a Jair Bolsonaro (PL), que ficou inelegível por oito anos após decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em junho, por ter questionado sem provas a confiança do sistema eleitoral brasileiro quando participou de uma reunião com embaixadores no ano passado em Brasília (DF).
Primeiro ministro a votar, Alexandre de Moraes optou pela condenação do réu a 17 anos de prisão, sendo 15 anos e 6 meses de reclusão e 1 ano e 6 meses de detenção (regime aberto).
Além dos réus que serão julgados no Supremo, policiais federais apuram tentativas de golpe. Em 2023, investigadores encontraram no celular do tenente-coronel Mauro Cid uma minuta para um golpe de Estado no País com a decretação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) encontrada no celular do tenente-coronel Mauro Cid e previa estado de sítio "dentro das quatro linhas" da Constituição. O militar foi ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL).
Fonte: Brasil 247
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