Ministério da Defesa e GSI afirmaram à CPMI do 8 de janeiro que limitações na capacidade de armazenamento das câmeras impossibilitam encontrar as imagens das supostas reuniões
O Ministério da Defesa e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República informaram à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos golpistas do 8 de janeiro que não é possível encontrar as imagens da suposta reunião entre o hacker Walter Delgatti Neto e membros da antiga administração na sede da Defesa e no Palácio da Alvorada em Brasília, após o colegiado requerer as imagens.
Em depoimento à CPMI, Delgatti relatou que se reuniu com o próprio Jair Bolsonaro na residência oficial da Presidência. Posteriormente, ele também esteve em cinco encontros com especialistas militares no MD para contestar as urnas eletrônicas. O resultado do voto popular deu vitória ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
No texto encaminhado à CPI, a Defesa declarou que o conteúdo das câmeras de segurança tem um prazo de guarda de 30 dias. Após esse período, os arquivos são deletados para fazer espaço para novos arquivos. A pasta acrescenta que essa "limitação" está passando por "redução", "tendo em vista a quantidade de imagens e a qualidade das imagens, que atualmente estão consumindo maior espaço de armazenamento, exigindo que o sistema seja reiniciado a cada 15 ou 20 dias".
O GSI, por sua vez, esclareceu que as imagens ficam disponíveis por "doze a catorze dias". "Essa limitação se deve ao fato de a capacidade de armazenamento ser definida por variáveis, tais como: quantidade de câmeras existentes; qualidade da captação das imagens; e capacidade de armazenamento de dados do sistema, dentre outras possíveis", diz o ofício.
Fonte: Brasil 247 com informações de O Globo
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