quarta-feira, 6 de setembro de 2023

Gleisi: “Toffoli confirma o que sempre dissemos sobre a farsa da Lava Jato”

 Ministro diz que prisão de Lula foi armação e declara imprestáveis provas do acordo de leniência da Odebrecht

Gleisi Hoffmann, Sérgio Moro e o ex-presidente Lula (Foto: Divulgação)

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, usou suas rede sociais para elogiar a decisão do ministro do STF Dias Toffolique declarou imprestáveis as provas do acordo de leniência da Odebrecht produzidas no âmbito da Lava Jato e ainda declarou que a prisão do presidente Lula, ocorrida em 2018, foi "um dos maiores erros judiciários da história do país".

“Decisão exemplar do ministro Toffoli confirma o que sempre dissemos sobre a farsa da Lava Jato. Cedo ou tarde a verdade sempre vence. Os que mentiram, falsificaram provas, arrancaram depoimentos à força terão, agora, de responder por seus crimes”, diz a presidente do PT.

“A história segue restabelecendo a Justiça sobre a maior armação judicial e midiática que já se fez contra um grande líder”, acrescenta. 


Saiba mais -Por José Higídio, Conjur - O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, decidiu que todas as prova obtidas a partir do acordo de leniência da Odebrecht e dos seus sistemas Drousys e My Web Day B — bem como todos os elementos decorrentes deles — são imprestáveis em qualquer âmbito ou grau de jurisdição do país. Assim, tais documentos não podem ser usados em quaisquer ações criminais, eleitorais, cíveis ou de improbidade administrativa.

Na mesma decisão, Toffoli deu um ultimato à Polícia Federal, que até agora não cumpriu a determinação de compartilhar as mensagens hackeadas da operação spoofing (que mostram diálogos entre procuradores da "lava jato" e o ex-juiz e hoje senador Sergio Moro). O órgão deve apresentar, em até dez dias, o "conteúdo integral das mensagens apreendidas, de todos anexos e apensos, sem qualquer espécie de cortes ou filtragem", a todos os réus processados pelos agentes identificados nos diálogos.

A determinação responde a um pedido da defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Toffoli também deu um prazo final de dez dias para a 13ª Vara Federal de Curitiba e o Ministério Público Federal do Paraná compartilharem com a defesa do presidente Lula o "conteúdo integral de todos os documentos, anexos, apensos e expedientes relacionados ao acordo de leniência da Odebrecht", sob pena de cometimento do crime de desobediência.

Fonte: Brasil 247


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