quinta-feira, 14 de setembro de 2023

Fifa estuda mudança no impedimento que validaria 99% dos gols anulados, afirma comentarista e ex-árbitro de futebol

 Segundo Renato Marsiglia, a ideia vem sendo desenvolvida pelo ex-técnico francês Arsene Wenger e está em fase de testes

(Foto: Divulgação (Fifa))

O ex-árbitro, comentarista e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Renato Marsiglia revelou um estudo em andamento na Fifa - Federação Internacional do Futebol - para mudar a regra do impedimento mediante o advento do VAR. De acordo com ele, a ideia vem sendo desenvolvida pelo ex-técnico Arsene Wenger, está em fase de testes e resultaria em mais gols. A entrevista de Marsiglia foi publicada nesta quarta-feira (13) no portal Uol.


"O que ele está lutando já há uns dois, três anos e que começaram os testes nas categorias de base da Itália e da Suécia. Não vai ser impedimento se o jogador tiver uma parte do seu corpo tocando no corpo do adversário. Segundo o que o Arsene Wenger está lutando, não seria mais impedimento uma perna do jogador na mesma linha de um defensor, inverte o conceito atual. No conceito atual, qualquer parte à frente está impedido. Agora, seria o contrário. Qual é a grande vantagem disso aqui? 99% dos gols anulados seriam validados. E mais: facilita o VAR. Hoje, se tem duas linhas, aqui só vai ter uma linha. É muito mais fácil, a margem de erro cai drasticamente", afirmou.

Renato Marsiglia. Foto: Reprodução (Uol)

"Nessa mudança que o Arsene Wenger quer, em 99% dos lances acaba com a discussão. Quando houver a discussão, é muito mais fácil de resolver porque é uma linha só, não precisa traçar duas. Ou seja, quase zera a discussão do impedimento. Meu problema com o VAR não é com impedimento, não é com software, a minha discussão com VAR é você mexer na essência do futebol, você interferir em questões que não deveria haver interferência do VAR, em que a Premier League já não interfere. É muito mais rápido por isso, é menos interferência", acrescentou.

Foto: Renato Marsiglia / ArquivoPessoal

Fonte: Brasil 247 com portal UOL

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