Ajudante de ordens ajudou Jair Bolsonaro a vender presentes recebidos como governante
O tenente-coronel Mauro Cid, que já foi ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, admitiu que se sentia arrastado para a lama devido à associação com Bolsonaro. Essa revelação veio à tona a partir de mensagens de WhatsApp trocadas entre Cid e o ex-secretário de Comunicação, Fábio Wajngarten, obtidas com exclusividade pela coluna de Juliana Dal Piva, no Uol.
No dia 4 de abril deste ano, Wajngarten enviou a Cid um artigo do jornalista Ricardo Noblat, do portal Metrópoles, intitulado "Bolsonaro arrasta com ele para a lama seus mais fiéis servidores". Surpreendentemente, Cid concordou com o teor do artigo, respondendo que "não deixa de ser verdade".
Essas mensagens vieram à tona um dia antes do depoimento de Cid à Polícia Federal, no contexto de um inquérito que investiga o desvio das joias sauditas presenteadas à Presidência da República. Durante seu testemunho, prestado em 5 de abril, Cid afirmou que a busca por presentes recebidos pelo então presidente era uma prática rotineira e "normal" no âmbito da Ajudância de Ordens da Presidência.
Fonte: Brasil 247 com informação da coluna de Juliana Dal Piva, no UOL
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