Ex-juiz suspeito não conseguiu controlar sua dor de cotovelo ao ver o sucesso do presidente Lula no palco global
O ex-juiz suspeito e atual senador Sérgio Moro classificou como "ruim" o histórico discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na abertura da 78ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), nesta terça-feira (19) em Nova York. Após um intervalo de 14 anos de seu último discurso na ONU, Lula falou por aproximadamente 21 minutos e foi aplaudido sete vezes pela audiência composta por presidentes, primeiros-ministros, ministros de Estado, diplomatas, parlamentares e outras autoridades das delegações internacionais.
"Ruim o discurso do Lula na ONU. O que se lê na parte importante é agenda contra os Estados Unidos (contra FMI, prisão de Assange e embargo de Cuba) e a favor da Rússia (contra as sanções unilaterais). Nenhuma palavra de censura contra as violações de direitos humanos pelos seus amigos ditadores. Conseguiu até instrumentalizar a guerra na Ucrânia para renovar o anacrônico pleito do Brasil de integrar o Conselho da ONU de forma permanente. De qual forma isso faria diferença para a Ucrânia quando assistimos Lula adular Putin?", disse o ex-juiz suspeito Sérgio Moro pelas redes sociais.
Lula foi saudado com aplausos ao subir ao púlpito para iniciar sua fala e, ao concluir seu discurso, quando conclamou à "indignação com a fome, a pobreza, a guerra e o desrespeito à dignidade humana". Ele também enfatizou a importância do trabalho conjunto para combater as disparidades globais. No decorrer de seu discurso, o chefe de Estado brasileiro abordou temas que já havia tratado em outros encontros com líderes de nações, destacando a necessidade de preservar o meio ambiente e combater a desigualdade. Lula foi igualmente aplaudido ao mencionar a redução do desmatamento na Amazônia e ao criticar o embargo econômico de longa data imposto pelos Estados Unidos a Cuba.
“Volto hoje para dizer que mantenho minha inabalável confiança na humanidade. Naquela época, o mundo ainda não havia se dado conta da gravidade da crise climática. Hoje, ela bate às nossas portas, destrói nossas casas, nossas cidades, nossos países, mata e impõe perda e sofrimento aos nossos irmãos, sobretudo aos mais pobres”, disse Lula.
Lula expressou condolências às vítimas do terremoto no Marrocos e das tempestades que atingiram a Líbia e o estado do Rio Grande do Sul, no Brasil. Segundo o presidente, para vencer as desigualdades, é preciso vencer a resignação e a falta vontade política daqueles que governam o mundo. “A fome, tema central da minha fala neste Parlamento mundial 20 anos atrás, atinge hoje 735 milhões de seres humanos que vão dormir esta noite sem saber se terão o que comer amanhã. O mundo está cada vez mais desigual. Os dez maiores bilionários têm mais riqueza que os 40% mais pobres da humanidade”, acrescentou.
Este ano, o tema do debate geral é “Reconstruir a confiança e reacender a solidariedade global: acelerando ações para a Agenda 2030 e seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável rumo à paz, prosperidade, ao progresso e à sustentabilidade para todos”. No debate geral, os chefes dos Estados-membros da ONU são convidados a discursar em uma oportunidade para apontar suas visões e preocupações diante do sistema multilateral.
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