A denúncia foi rejeitada em 2023, após uma mudança de posicionamento da PGR sob a gestão de Augusto Aras
Gustavo Gonet, subprocurador-geral da República e apontado como principal candidato à sucessão de Augusto Aras, já tomou decisões que o colocaram em rota de colisão com membros influentes do Partido dos Trabalhadores (PT). Em 2016, antes da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) analisar uma denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) que acusava a deputada Gleisi Hoffmann e seu então marido, Paulo Bernardo, de receberem R$ 1 milhão em propina, Gonet defendeu a validade da acusação. Ele argumentou que o casal tinha conhecimento pleno da suposta origem ilícita dos fundos, segundo reportagem de Rodrigo Rangel, no Metrópoles.
Na época, Gonet respaldou a acusação apresentada ao STF com base nas investigações da Lava Jato, enquanto a Procuradoria era liderada por Rodrigo Janot, um dos principais defensores da operação. Ele afirmou: "A denúncia é detalhada sobre o que o procurador-geral da República imputa aos denunciados. Ela se sustenta em elementos de prova suficientes para justificar o recebimento da denúncia". A denúncia foi, no entanto, rejeitada em 2023, após uma mudança de posicionamento da PGR sob a gestão de Augusto Aras. Gustavo Gonet, na época, representava a PGR na Segunda Turma do STF.
Fonte: Brasil 247 com reportagem de Rodrigo Rangel, no Metrópoles
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