Em setembro de 2022, Lula, então candidato a presidente da República, fez uma promessa ao povo brasileiro: “As famílias vão voltar a comer”. Não era por acaso que ele assumia esse compromisso. Três meses antes, levantamento da Rede Penssan (Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional) havia mostrado que o Brasil tinha 33 milhões de famintos.
Voz da esperança, Lula garantia: era possível vencer a fome mais uma vez, e, em vez de implorar por um pedaço de osso, as pessoas poderiam comer carne novamente e assar uma picanha no fim de semana. Passado um ano, levantamento feito pelo portal R7 mostra que o presidente está cumprindo sua promessa.
Nos sete primeiros meses do novo governo Lula, o preço da carne bovina caiu 9,36%, segundo o IPC (Índice de Preços ao Consumidor), que mede a inflação no município de São Paulo. Trata-se da maior redução dos últimos cinco anos.
E não é só na capital paulista que comprar carne ficou mais barato. De acordo com o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), a queda dos preços em todo o país chega a 7,90%, com redução ainda maior em cortes nobres, como alcatra, filé-mignon e contrafilé (veja tabela abaixo).
Alguns fatores explicam a redução dos preços: o aumento da produção e a queda no preço dos combustíveis (que impacta no transporte) e do milho e da soja (usados na alimentação do gado).
Consumo aumenta
Com isso, o consumo vem aumentando. De acordo com projeção da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), cada brasileiro deve consumir este ano, em média, 100,2kg de proteína animal (bovina, suína ou de frango). Será o maior consumo per capta desde 2013.
“O aumento na quantidade de carnes produzidas no país é um dos fatores que sustentam a tendência de queda nos preços ao consumidor. Muito da deflação registrada vem da carne, que está mais barata para o consumidor”, afirma o presidente da Conab, Edegar Pretto, em nota.
Quanto cada corte caiu de janeiro a julho de 2023:
Originalmente publicado no site do PT
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