Advogado ligado ao clã Bolsonaro encaminhou mensagens atacando o sistema eleitoral e as urnas eletrônicas, e afirmava ter provas das acusações que fazia
Os aparelhos celulares do advogado Frederick Wassef apreendidos pela Polícia Federal em agosto podem trazer novas revelações sobre as investigações que apuram os atos golpistas do dia 8 de janeiro, além de detalhes sobre o escândalo das joias sauditas que deveriam ser incorporadas ao patrimônio da União, mas que Jair Bolsonaro (PL) tentou se apropriar.
Segundo a coluna da jornalista Bela Megale, do jornal O Globo, “Wassef chegou a encaminhar para diferentes interlocutores ligados ao então governo Jair Bolsonaro mensagens nas quais atacava a veracidade das urnas e colocava em xeque o sistema eleitoral. Dizia, ainda, ter prova do que falava”. Os aparelhos estão sendo periciados pela PF.
A operação da PF que resultou na apreensão dos quatro celulares, inclusive um que o advogado dizia utilizar para falar “exclusivamente” com Bolsonaro, foi deflagrada no dia 16 de agosto. O mandado de busca e apreensão foi expedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Wassef está atualmente sob investigação relacionada ao caso dos supostos presentes ou propinas recebidos por Jair Bolsonaro (PL), os quais se suspeita que tenham sido posteriormente vendidos. O advogado admitiu publicamente ter recomprado um relógio Rolex, presente dado a Bolsonaro pelo governo da Arábia Saudita.
Fonte: Brasil 247
Nenhum comentário:
Postar um comentário