De acordo com as investigações, os alvos apresentam um padrão de desafio às autoridades, comportamentos provocativos e tentaram ocultar evidências
Os bolsonaristas que foram alvos de mandados de prisão, além de busca e apreensão, no âmbito da 17ª fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada nesta quarta-feira (27) pela Polícia Federal (PF), foram descritos pelas autoridades como "vândalos com planejamento" e com “perfil de desafiar autoridades em todas as frentes”, diz a jornalista e apresentadora da GloboNews Camila Bonfim, em sua coluna no G1.
De acordo com as investigações, os detidos apresentam um padrão de desafio às autoridades em várias frentes, seja por meio de transmissões ao vivo com teor golpista, seja pela reincidência de comportamentos provocativos, ou mesmo ao tentar ocultar evidências.
Uma das pessoas presas nesta operação, Basília Batista, já havia sido detida em 9 de janeiro, quando centenas de pessoas foram conduzidas à Academia da Polícia Federal, mas posteriormente foi colocada em liberdade. As investigações possuem informações detalhadas sobre a participação de Batista nos atos de vandalismo no Congresso e seus planos de incitar um golpe de estado.
Ainda segundo a reportagem, uma outra mulher, alvo de um mandado de prisão pendente, teria escondido celulares pertencentes a clientes e colegas com o objetivo de impedir que a Polícia Federal tivesse acesso a mensagens que poderiam comprometer outros envolvidos nos atos golpistas. As investigações indicam que ela coletou celulares de mais de 40 clientes em Sinop (MT).
Um outro preso no início da manhã desta quarta-feira, Aildo Francisco, realizou uma transmissão ao vivo na internet enquanto estava sentado na cadeira do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes “ecoando uma ofensiva de bolsonaristas contra o ministro, que concentra as investigações que envolvem o ex-presidente e seus aliados”.
Fonte: Brasil 247 com informação da coluna da jornalista Camila Bomfim no G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário