No mês de julho, o Brasil alcançou uma produção total de 4,482 milhões de barris de óleo equivalente por dia, novo recorde
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgou, nesta quarta-feira (30/8), o aguardado Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural referente ao mês de julho de 2023. Os números revelados impressionam, com recordes históricos em várias categorias, sinalizando o crescente protagonismo do Brasil no cenário global da indústria de petróleo e gás.
No mês de julho, o Brasil alcançou uma produção total de 4,482 milhões de barris de óleo equivalente por dia (MMboe/d), estabelecendo um novo recorde histórico. Esse número supera o recorde anterior de junho de 2023, quando a produção total atingiu 4,324 MMboe/d.
Os dados do Boletim revelam que, em relação ao petróleo, o país produziu 3,513 milhões de barris por dia (MMbbl/d) em julho, marcando um aumento notável de 4,3% em relação ao mês anterior e um impressionante crescimento de 18,6% em comparação com julho de 2022. O recorde anterior, de 3,367 MMbbl/d, havia sido registrado em junho de 2023.
A produção de gás natural também atingiu um pico, registrando 154,076 milhões de metros cúbicos por dia (MMm³/d) em julho, representando um aumento de 1,2% em relação a junho de 2023 e uma notável elevação de 13,6% em relação a julho de 2022. Esses números superaram o recorde anterior de junho de 2023, que estava em 152,258 MMm³/d.
A produção no pré-sal também atingiu níveis inéditos. Em julho, a produção total (petróleo + gás natural) nessa região foi de 3,359 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), correspondendo a 74,9% da produção total brasileira. Esse marco superou o recorde de fevereiro de 2023, quando a produção estava em 3,268 milhões de boe/d, e representou um aumento de 3,5% em relação ao mês anterior e de 16,6% em relação ao mesmo mês de 2022. Foram produzidos 2,638 milhões de barris diários de petróleo e 114,8 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural por meio de 142 poços.
O mês de julho também registrou um alto aproveitamento de gás natural, atingindo 97,2%. Foram disponibilizados ao mercado 55,41 milhões de metros cúbicos por dia, com uma queima de apenas 4,27 milhões de metros cúbicos por dia. Isso representa uma queda significativa na queima, de 6,7% em relação ao mês anterior e 5,0% na comparação com julho de 2022.
Origem da Produção - Em julho, os campos marítimos continuaram sendo a principal fonte de produção, contribuindo com 97,6% da produção de petróleo e 85,8% da produção de gás natural. Notavelmente, os campos operados pela Petrobras, sozinha ou em consórcio com outras empresas, responderam por 88,47% do total produzido. A produção teve origem em 6,424 poços, sendo 515 marítimos e 5,909 terrestres.
No que diz respeito a campos individuais, o destaque ficou para o campo de Tupi, localizado no pré-sal da Bacia de Santos, que se destacou como o maior produtor de petróleo e gás, registrando 865,71 mil bbl/d de petróleo e 41,63 milhões de m³/d de gás natural em julho. A instalação com maior produção de petróleo e gás natural foi a FPSO Guanabara, na jazida compartilhada de Mero, com 176,186 mil bbl/d de petróleo e 11,25 milhões de m³/d de gás.
Fonte: Brasil 247
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