A Polícia Federal (PF), nesta
quinta-feira (17), cumpre mais uma fase da Operação Lesa Pátria, desta vez
contra possíveis responsáveis por convocar, nas redes sociais, o ato terrorista
ocorrido em Brasília no dia 8 de janeiro.
Dentre os investigados, está o pastor bolsonarista Dirlei Paiz, crítico
ferrenho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e fã número 1 do
ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Em seus perfis nas redes sociais, Dirlei exibe sua
idolatria a Bolsonaro, além da promoção de ideais tipicamente replicadas pelos
extremistas apoiadores do mito.
Dirlei também teria participação na chamada “Festa da Selma”, codinome
utilizado pelos extremistas para se referirem a convocação dos atos que
culminaram na destruição dos prédios da Praça dos Três Poderes.
Como se não fosse o bastante, o pastor ainda utiliza seu
alcance na web para disseminar inverdades sobre o governo de Lula, seja com
ataques diretos ou notícias sem fundamento ou caráter lógico. Os ministros do
petista também não ficam de fora do alvo do bolsonarista e são frequentemente
atacados por ele.
Em diversos vídeos e postagens do “religioso” é possível
vê-lo participando de manifestações pró-Bolsonaro. Em outros posts, ele posa ao
lado de figuras próximas ao ex-capitão, como ao lado do filho 04 do ex-chefe de
estado brasileiro, Renan Bolsonaro.
O pastor relembra até mesmo sua participação no fiasco da manifestação
bolsonarista na Avenida Paulista, ocorrida no dia 07 de Outubro de 2021.
Paiz aparece discursando em meio aos bolsonaristas. Ele
fala sobre “censura” e prisões “indevidas” e mais uma vez ataca o sistema
político brasileiro.
Ao todo, pela PF, serão cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e 10
mandados de prisão preventiva em diferentes estados brasileiros, nesta fase da
Lesa Pátria. Além dele, também foi
presa a cantora gospel Fernanda Ôliver.
Por volta das 7h10, segundo a corporação, 5 dos 10 alvos de prisão
preventiva já tinham sido detidos. Os nomes dos alvos, no
entanto, ainda não foram divulgados.
Fonte: DCM
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