Economista indicado diretamente pelo presidente Lula assume a liderança do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, marcando nova fase para a instituição
O economista Marcio Pochmann assume oficialmente a presidência do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira (8) marcando uma nova fase para a instituição central na produção de dados estatísticos e geográficos do país.
A oficialização do economista ocorreu após a divulgação dos dados do Censo sobre indígenas na segunda-feira (7), e reflete seu papel central na tomada de decisões sobre o órgão que faz parte do Ministério do Planejamento e Orçamento, atualmente sob a tutela de Simone Tebet.
Com raízes no Partido dos Trabalhadores (PT), Pochmann é conhecido por suas conexões com o presidente Lula, tendo exercido funções anteriores de destaque, como a presidência do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) durante os mandatos de Lula e Dilma Rousseff . Atualmente, ele lidera o Instituto Lula e é professor de economia na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), instituição que mantém vínculos estreitos com sua trajetória profissional.
Natural de Venâncio Aires, município localizado a 130 km da capital Porto Alegre, Pochmann, de 61 anos, formou-se em 1984 pela Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Sua jornada acadêmica o levou a Campinas, São Paulo, onde obteve sua carreira como docente e pesquisador, desejou para o Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho do Instituto de Economia da Unicamp.
Com doutorado em Ciência Econômica pela Unicamp, Pochmann manteve seus envolvimentos com a instituição mesmo após sua aposentadoria em 2020, permanecendo como professor colaborador. Sua área de especialização engloba economia social e do trabalho, desenvolvimento, relações laborais e políticas públicas. Ele desempenhou um papel fundamental na concepção de programas sociais emblemáticos, como o Bolsa Família e o Brasil Sem Miséria.
Fonte: Brasil 247
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