Ex-ministro e ex-aliado de Bolsonaro, o general afirmou não ser possível acreditar na versão de que Cid tenha vendido ilegalmente joias da Presidência sem a anuência de seu chefe
Ex-ministro e ex-aliado de Jair Bolsonaro (PL), o general Santos Cruz afirmou ao UOL nesta segunda-feira (21) que não é possível acreditar na versão de que o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenha vendido ilegalmente joias da Presidência da República sem a anuência de seu chefe. “É muito difícil se imaginar um subordinado tomar determinadas iniciativas sem conhecimento ou sem a sensação de que está sendo aprovado pelo chefe. Um major, um civil mesmo, ele não sente essa liberdade para tomar certas medidas”
“Não dá para uma pessoa normal, que levou uma vida normal seja nas Forças Armadas seja em uma empresa, seja em um ambiente familiar, admitir que os subordinados vão tomar certas iniciativas sem o conhecimento do chefe. Claro que o subordinado pode fazer uma coisa errada sem conhecimento do chefe, isso existe. Mas não coisas desse nível”, completou.
Além disso, o general afirmou que o que se espera de um chefe é que ele assuma as ordens que deu, em um recado claro a Bolsonaro. “Nessa hora o chefe tem que assumir a sua responsabilidade. Não proteger coisas erradas que os subordinados fizeram, mas ele tem que assumir a parcela dele, que é extremamente importante, porque ela tem consequências muito fortes em toda a escala hierárquica”.
Fonte: Brasil 247 com informações do UOL
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