sexta-feira, 11 de agosto de 2023

"Não compactuamos com desvios de conduta": Exército acompanha operação contra venda de presentes oficiais por militares

 A investigação está direcionada, pelo menos, a quatro oficiais de alta patente das Forças Armadas

Mauro Barbosa Cid, Jair Bolsonaro e Mauro César Cid (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil | Pixabay | REUTERS | Divulgação/Alesp)

O Exército do Brasil emitiu um comunicado destacando que está acompanhando de perto a operação deflagrada nesta sexta-feira (11), que investiga a possível má conduta de militares ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), relacionada a negociações e vendas ilegais de presentes oficiais oferecidos por delegações estrangeiras. Segundo o comunicado oficial enviado ao blog da Camila Bomfim no portal g1, o Exército "reafirma sua posição de não compactuar com quaisquer desvios de conduta por parte de seus membros".

A investigação está direcionada, pelo menos, a quatro oficiais de alta patente das Forças Armadas: o tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, que já foi ajudante de ordens de Jair Bolsonaro; o general Mauro Cesar Lorena Cid, pai do tenente-coronel; o tenente Osmar Crivelatti, também ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; e o coronel Marcelo Câmara, assessor pessoal de Bolsonaro.


O Centro de Comunicação Social do Exército comunicou que a instituição colaborando ativamente com as investigações em curso. No entanto, o comunicado deixa claro que o Exército não irá se pronunciar sobre processos investigativos conduzidos por outras entidades, mantendo um padrão de respeito em relação às demais instituições da República. Leia na íntegra:

"O Centro de Comunicação Social do Exército informa que o Exército vem acompanhando as diligências realizadas por determinação da Justiça e colaborando com as investigações em curso", diz a instituição.
"A Força não se manifesta sobre processos apuratórios conduzidos por outros órgãos, pois esse é o procedimento que tem pautado a relação de respeito do Exército Brasileiro com as demais instituições da República", prossegue.
"Por fim, cabe destacar que o Exército Brasileiro não compactua com eventuais desvios de conduta de quaisquer de seus integrantes."

Fonte: Brasil 247 

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